Pelo segundo ano consecutivo houve queda nas consultas para vendas a prazo na semana do Dia das Mães. De acordo com o indicador calculado pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), o volume de vendas parceladas na semana anterior ao último domingo (entre 3 e 9 de maio) caíram 0,59% em relação aos sete dias que antecederam a mesma data comemorativa no ano passado. O número representa não apenas a segunda retração consecutiva, mas a segunda maior queda em seis anos de série histórica. Vale ressaltar que a queda de 2015 se segue a um forte recuo de 3,55% verificado em 2014. Em períodos anteriores, as variações foram de +6,44% (2013), +4,40% (2012), +6,53% (2011) e de +9,43% (2010).
O Dia das Mães é a data mais importante para o varejo no primeiro semestre e fica apenas atrás do Natal em volume de vendas a faturamento. Dada a importância que a data representa para o comércio, o resultado negativo deve funcionar como uma prévia para o desempenho da atividade comercial ao longo de 2015, afirmam os economistas do SPC Brasil.
Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o resultado negativo deste ano pode ser atribuído ao menor crescimento da massa salarial, à alta dos juros, à inflação elevada e ao enfraquecimento do poder de compra do consumidor brasileiro. “A inflação elevada e o aumento do desemprego, verificados nos últimos meses, têm como consequência imediata a menor disponibilidade de renda das famílias para o consumo. Além disso, a incerteza em relação ao futuro da economia impacta nos compromissos financeiros como o parcelamento de compras.”, explica a economista.
Há mais trinta anos, um grupo de comerciantes Varejistas de Petrolina, percebendo, visionariamente, a amplitude na qual está terra se tornaria, reuniu-se na sede da antiga Companhia Telefônica do São Francisco, com intuito de criar uma entidade que representasse, organizasse e unisse a classe lojista.
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