Os hábitos de consumo das mulheres são bem diferentes daqueles cultivados pelos homens, mas a forma como ambos lidam com o dinheiro é bastante parecida. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal de Educação Financeira Meu Bolso Feliz, a maioria das mulheres (62%) afirma ter uma vida financeira organizada. Entre os homens, este percentual é muito similar: de 64%. “Aquele clichê da mulher impulsiva diante das vitrines cai por terra diante desta pesquisa. A ponderação antes das compras é tão presente nas mulheres quanto nos homens”, diz a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. O estudo analisa o comportamento das mulheres em relação à vida financeira delas e frente à realização do que elas consideram ser sonhos de consumo.
O controle de gastos é uma prática comum a ambos os gêneros: no caso das mulheres, apenas 13% não fazem nenhum tipo de anotação das despesas (entre os homens, essa proporção é ligeiramente menor, de 9%). Mas o que de fato diferencia os dois sexos é a maneira de controlar os gastos. Segundo a pesquisa, 26% das mulheres entrevistadas afirmaram usar cadernos de anotações e agendas (contra 19% entre homens). Por outro lado, os homens são os que mais preferem usar a planilha de computador para registrar as despesas: 35% contra 29% entre as mulheres.
Comando financeiro da casa
Além de se considerarem organizadas financeiramente, em alguns casos, as mulheres também comandam sozinhas as finanças da casa. Entre as mulheres que dizem ter apenas um tomador de decisão dentro de casa, em 40% dos casos, esse tomador de decisão é a própria entrevistada (no caso dos homens, este percentual é de 62%).
O estudo também revela que 68% das mulheres que têm filhos de relacionamentos passados não recebem ajuda financeira do pai. “Apesar dos dados estatísticos apontarem um desequilíbrio das oportunidades dadas pelo mercado de trabalho a homens e mulheres, este comportamento reforça a independência financeira que a mulher brasileira vem conquistando ao longo das últimas décadas no Brasil”, avalia a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Sonhos de consumo de homens e mulheres
Os estudos também mostram que não há diferença entre os três maiores sonhos de consumo na avaliação de homens e de mulheres: tanto eles quanto elas desejam, em primeiro lugar, viajar para o exterior; depois, viajar dentro do Brasil e, só então, comprar um carro. “A diferença é que 43% dos homens já realizaram pelo menos um sonho de consumo, enquanto que, entre as mulheres, apenas 18% puderam realizar seu sonho”, explica Kawauti.
Mais da metade das mulheres (55%) afirmam fazer controle do próprio orçamento e dizem que só realizam algum sonho de consumo se não tiverem que comprometer as finanças. Por outro lado, poucas têm o hábito de fazer reservas financeiras com essa finalidade. De acordo com Marcela, o estudo aponta o gargalo da dificuldade de alcançar esses sonhos. “Tanto eles quanto elas não costumam fazer reservas financeiras para realizar seus sonhos de consumo. É o que dizem 73% das mulheres e 74% dos homens”, explica.
Entre aqueles homens e mulheres que não acreditam que poderão realizar seu sonho de consumo, o motivo mais citado foi o valor do produto, considerado um impedimento para 95% das mulheres e 69% dos homens, conclui Kawauti.
Baixe a pesquisa completa em https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/pesquisas
Fonte: Assessoria de Imprensa do SPC Brasil
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