A retração do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016, prevista na semana passada pela primeira vez no Relatório de Mercado Focus, foi acentuada na edição desta segunda-feira (24). De acordo com o documento divulgado pelo Banco Central (BC), a mediana das previsões para a atividade do ano que vem passou de um recuo de 0,15% para uma queda de 0,24%. Há quatro semanas, a taxa vista era de uma alta de 0,20% para esse indicador.
Para este ano, a deterioração das previsões do mercado financeiro para a atividade no País também está cada vez mais forte. De acordo com o boletim Focus, as projeções para o PIB de 2015 foram revisadas de uma queda de 2,01% para uma baixa de 2 06% agora. O documento é divulgado pelo Banco Central toda segunda-feira pela manhã. Há um mês, a mediana das previsões estava negativa em 1,76%.
O BC, apesar de também ter revisado para pior sua projeção para este ano, de queda de 0,6% para retração de 1,1%, segue mais otimista que o mercado. No Relatório Trimestral de Inflação de junho, a instituição informou que a mudança ocorreu em função de piora nas perspectivas para a indústria, cuja expectativa de PIB recuou de -2,3% para -3,0%.
No boletim Focus desta segunda-feira, a projeção para a produção industrial também mostrou piora: saiu de uma baixa de 5,00%, onde estava quatro semanas antes, para recuo de 5,20%. Já para 2016, a mediana das estimativas segue em 1,00% – um mês antes era 1,30%.
Para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB, a projeção dos analistas não foi alterada para 2015 (36,15%) e nem para 2016 (38,50%). Há quatro semanas, as medianas das previsões para esse indicador eram de, respectivamente, 37,00% e 38,50%.
SETOR EXTERNO
Já as previsões para o setor externo não param de trazer boas notícias em meio a uma economia tão debilitada. No relatório divulgado nesta manhã, a mediana das previsões para o superávit da balança comercial de 2016 subiu de US$ 15,19 bilhões para US$ 16,80 bilhões – quatro edições atrás do documento, estava em US$ 14,89 bilhões.
Para 2015, o ponto central da pesquisa permaneceu em US$ 8 bilhões de uma semana para outra. Quatro boletins atrás, estava em US$ 6,40 bilhões.
No caso das previsões para a conta corrente, o mercado financeiro também reduziu a expectativa de um déficit de US$ 77 bilhões para US$ 76,50 bilhões em 2015. Quatro semanas atrás, a projeção era de déficit de US$ 79 bilhões. Já para 2016, a perspectiva de saldo negativo subiu de US$ 67,45 bilhões para US$ 67,75 bilhões – um mês antes estava em US$ 70 bilhões.
Apesar disso, os analistas consultados semanalmente pelo BC estimam que o ingresso de investimentos para o setor produtivo será insuficiente para cobrir integralmente esse resultado deficitário em 2015 e também no ano que vem. Nos últimos meses, segundo participantes, os analistas tentam reestimar as projeções levando em consideração a mudança de metodologia da nota do setor externo, em abril.
A mediana das previsões para o novo Investimento Direto no País (IDP) permaneceu em US$ 65 bilhões pela segunda semana no caso de 2015 – um mês antes estava em US$ 65,70 bilhões. Para 2016, permaneceu em US$ 65 bilhões pela 13ª semana consecutiva.
Fonte: JC Online
Há mais trinta anos, um grupo de comerciantes Varejistas de Petrolina, percebendo, visionariamente, a amplitude na qual está terra se tornaria, reuniu-se na sede da antiga Companhia Telefônica do São Francisco, com intuito de criar uma entidade que representasse, organizasse e unisse a classe lojista.
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