A depender do perfil dos consumidores, os lojistas terão, de fato, uma Black Friday a ser celebrada. De acordo com um estudo da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o consumo médio de cada pessoa que comprará na data deve ser de R$ 1,43 mil, valor que deve representar um aumento real de 31% em relação ao desembolso de 2015.
Além da previsão de um gasto maior, o estudo aponta que 45% desses consumidores vão comprar mais produtos do que em 2015. E a expectativa, claro, é por bons descontos. Entre os consultados, 42% deles esperam que as promoções ultrapassem os 40%.
Para o superintendente da CNDL, Éverton Correia, os números mostram uma mudança do padrão de consumo, que esperam a data para comprar especialmente produtos duráveis. “Eles sabem que terão descontos significativos e poderão usar o 13º salário no consumo”, avalia.
O objetivo de aproveitar a Black Friday é tão relevante que 39,1% dos consumidores planejam parcelar as compras no cartão de crédito. A pesquisa da CNDL aponta, ainda, que 30,8% dos consumidores admitem que vão gastar mais do que pode nas promoções.
Orçamento
Apesar do número, Correia acredita que as famílias estão melhor preparadas para consumir. “Não descarto que algumas pessoas poderão recorrer a linhas de crédito para algumas compras, mas será um movimento pequeno. Os consumidores estão mais confiantes em relação ao emprego do que há um ano, e mais conscientes no uso do orçamento. Vão comprar o que, de fato, necessitam”, avalia.
A auxiliar operacional Cleide Santos, 25 anos, pretende aproveitar a Black Friday pela primeira vez. Com a intenção de comprar um celular novo, vai aproveitar as promoções para encontrar o menor preço.
“Sempre observava as propagandas, mas nunca aproveitei. Mas, este ano, meu celular antigo acabou estragando e, por isso, vou aproveitar a ocasião para comprar um novo. O meu cartão de crédito tem um limite de R$ 500 e não pretendo ultrapassar esse valor para não me endividar”, afirma.
Os baixos preços da Black Friday devem agradar a todas as idades. Principalmente quem tem entre 18 a 34 anos — 62% dos consumidores nessa faixa etária pretendem consumir algum produto na data. Entre as classes socioconômicas, os da C são a maioria: 59% deles vão gastar no evento, revela o analista de Indústria do Google Brasil, Henrique Simões.
Fonte: Correio Braziliense
Há mais trinta anos, um grupo de comerciantes Varejistas de Petrolina, percebendo, visionariamente, a amplitude na qual está terra se tornaria, reuniu-se na sede da antiga Companhia Telefônica do São Francisco, com intuito de criar uma entidade que representasse, organizasse e unisse a classe lojista.
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