O ano promete ser aquecido para o mercado de carros seminovos, que deve crescer até 15% em 2015. Isto porque, o governo federal decretou o fim da redução da alíquota de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que voltou ao seu valor original desde o dia 1º de janeiro, subindo em média 4%. Ou seja, assim que os estoques das concessionárias acabarem, os carros 0km irão ficar 4% mais caros em todo o país. Enquanto isso, os seminovos manterão os preços atuais por mais tempo, ficando mais competitivos e atraindo os consumidores que buscam um carro completo ou mais potente por preços menores.
É o que garante Ilídio dos Santos, presidente da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto). “Os seminovos já tiveram uma boa procura em 2014, com um crescimento de 7,2%. No Nordeste, as vendas cresceram 13,2%, o que é um índice alto. Para 2015, a expectativa dos revendendores é uma ampliação ainda maior nas vendas”, reforça. Segundo ele, a Lei 13.043, sancionada em novembro do ano passado, que altera as regras das alienações fiduciárias trazendo maior praticidade e facilidade às execuções em casos de inadimplência, irá acelerar as vendas dos seminovos. “Como o risco diminuiu, os bancos poderão oferecer crédito com menos burocracia”, detalha.
Carlos Nunes, diretor de vendas do Shopping do Automóvel, ressalta que a hora também é boa para quem quer vender o seu veículo seminovo. “Já estamos sem estoque. Muita gente está procurando os seminovos porque é uma compra no meio termo entre o usado e o zero quilômetro. Você pode por exemplo procurar um carro como o gol. Novo, ele custará R$ 42 mil completo. O mesmo veículo, de 2013, ainda completo, sai por R$ 34 mil. É uma grande vantagem”, afirma. Nunes, porém, revela que os seminovos terão um aumento de preços, provavelmente após o carnaval. “O preço que baliza todos os segmentos é o do veículo novo. Se ele sobe, todos os outros sobem, mas não na mesma velocidade, nem na mesma porcentagem. Estimamos que, para seminovos, o ajuste máximo será de 2%.”
O analista de vendas Wellington Cordeiro conseguiu evitar pagar mais caro. Ontem, trocou o seu Honda Fit 2007 por um Peugeot 2013 completo. “Valeu muito a pena. Estou comprando um carro por R$ 26 mil, com 12 meses de uso, quatro portas e completo. Sempre invisto nos seminovos e nunca tive nenhum problema”, comenta. Roberto Figueredo, diretor da Via Sul, confirma que os veículos revendidos como seminovos têm diferenças de até R$ 10 mil em relação ao mesmo carro saindo da fábrica.
Fonte: Diário de Pernambuco
Há mais trinta anos, um grupo de comerciantes Varejistas de Petrolina, percebendo, visionariamente, a amplitude na qual está terra se tornaria, reuniu-se na sede da antiga Companhia Telefônica do São Francisco, com intuito de criar uma entidade que representasse, organizasse e unisse a classe lojista.
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