Dados divulgados hoje (28) no relatório mensal do pelo Banco Central (BC) mostram que as linhas de cartão de crédito (+5,9%) e de crédito consignado (+3,8%) foram as principais modalidades responsáveis pelo crescimento de 3,4% na média diária da concessão de crédito ao consumidor entre outubro deste ano e o mesmo mês do ano passado.
Para Fabio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), os dados divulgados hoje pelo BC trazem duas notícias, uma boa e outra ruim. “A inadimplência entre os consumidores atingiu o nível mais baixo desde julho de 2011, o que será bom para o comércio no começo do próximo ano. Em contrapartida, tomar empréstimos para consumir ficou ainda mais caro. A taxa média deu um salto em outubro (38,3% ao ano) e é a mais alta desde abril do ano passado”, explica.
Para a Confederação, confirmadas as expectativas de crescimento econômico (+2,5%) e da taxa Selic (10,00% ao ano em dezembro), a concessão de recursos aos consumidores deverá apresentar avanço real de +6,0% e a relação crédito/PIB fechar o ano em 56,1%, 2,3 pontos percentuais a mais em relação ao ano passado.
Fabio Bentes destaca ainda que a concessão de crédito ao consumidor ficou mais cara em outubro na medida em que houve avanço de 3,4 pontos percentuais na taxa média de juros, para 38,3% ao ano. “Essa trajetória se deu, principalmente, em razão da alta de 20,3 pontos percentuais no custo das operações no crédito pessoal. Em relação ao mês anterior também houve crescimento, de 1,1 ponto percentual, com o encarecimento mais expressivo dos juros no crédito pessoal, uma alta de 6,0 pontos”, contextualiza. Atualmente, a modalidade de crédito mais cara acompanhada pelo Banco Central é o cheque especial, cuja taxa média atinge 144,5% ao ano. Acesse abaixo a análise completa da Divisão Econômica da CNC.
Há mais trinta anos, um grupo de comerciantes Varejistas de Petrolina, percebendo, visionariamente, a amplitude na qual está terra se tornaria, reuniu-se na sede da antiga Companhia Telefônica do São Francisco, com intuito de criar uma entidade que representasse, organizasse e unisse a classe lojista.
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