O governo anunciou nesta quarta-feira (1) detalhes da Medida Provisória (MP) que autoriza empresas a reduzirem salários e jornadas de funcionários, com compensação por parte do governo.
O texto permite redução salarial de até 70%, com diminuição da jornada de trabalho, ou suspensão total dos contratos, em alguns casos. A estimativa da equipe econômica é que as novas regras evitem a demissão de 8,5 milhões de trabalhadores.
Segundo o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, a nova legislação prevê três faixas de cortes salarial com redução proporcional da carga horária: 25%, 50% e 70%. O governo complementará a renda de trabalhadores afetados, usando como base o valor do seguro-desemprego.
Assim, se o corte salarial for de 70%, o governo entrará com 70% do valor do seguro-desemprego ao qual o trabalhador teria direito, caso fosse demitido. O mesmo ocorre com as outras faixas de cortes.
O texto prevê que empregadores e empregados fixem livremente percentuais de redução, como 40% ou 80%, por exemplo. Mas esses cortes terão que ser estipulados em acordo coletivo. Em caso de cortes salariais de mais que 70%, o governo só compensará 70% do seguro-desemprego a que o trabalhador teria direito.
Confira os anúncios dos Secretários Especiais do Ministério da Economia em 01 de abril de 2020.
José Barroso Tostes Neto – Secretário Especial da Receita federal do Brasil, anunciou 3 novas medidas:
Bruno Bianco – Secretário Especial de Previdência e Trabalho anunciou novas medidas para a manutenção do emprego e renda, para proteção do trabalhador e da empresa:
Bruno Dalcomo – Secretário do Trabalho, detalhou as medidas anunciadas:
Carlos da Costa – Secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, anunciou que as medidas apresentadas decorreram do diálogo com os setores produtivos do país, pelo qual receberam diretamente mais de 800 propostas, as quais concentraram em 36 temas, em que dessas 10 já foram atendidas na primeira MP 927 e mais 10 serão atendidas na nova MP a ser publicada. As demais propostas recebidas foram de matérias tributárias, desburocratização e crédito.
Fonte: CNDL
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