O dólar recuava nesta terça-feira (21), após três sessões consecutivas de alta e acompanhando o movimento nos mercados externos, mas continuava perto de R$ 3,20 pressionado pelo cenário político interno conturbado.
Às 14h28, o dólar recuava 0,77%, a R$ 3,176 na venda.
Nas três sessões anteriores, a divisa havia acumulado valorização de cerca de 2%.
Depois de um avanço importante, é normal o mercado dar uma pausa, disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano. Os atritos entre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e o governo da presidente Dilma Rousseff têm dado força a preocupações sobre golpes à credibilidade do país, que podem afastar investimentos dos mercados locais.
Investidores também temem que a instabilidade, aliada à baixa popularidade do governo, dificulte ainda mais a aprovação de novas medidas do ajuste fiscal conduzido para resgatar a confiança na política fiscal e reequilibrar a economia. Pesquisa da CNT/MDA mostrou nesta manhã que a avaliação negativa do governo subiu para 70,9%, contra 64,8% no levantamento de março.
Na véspera, o dólar havia atingido a máxima em três meses em relação a uma cesta de divisas e investidores aproveitavam para realizar lucro nos mercados globais. O avanço havia sido motivado por expectativas de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, possa elevar os juros ainda neste ano, o que atrairia para a maior economia do mundo recursos aplicados em outros mercados.
Mais cedo, o Banco Central deu continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em agosto, com oferta de até 6 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares.
Na véspera, a moeda norte-americana avançou 0,20%, a R$ 3,2006 na venda, após subir mais de 1% na sexta-feira. A última vez que o dólar fechou acima de R$ 3,20 foi no dia 8 de julho, cotado a R$ 3,23 para venda.
Fonte: G1
Há mais trinta anos, um grupo de comerciantes Varejistas de Petrolina, percebendo, visionariamente, a amplitude na qual está terra se tornaria, reuniu-se na sede da antiga Companhia Telefônica do São Francisco, com intuito de criar uma entidade que representasse, organizasse e unisse a classe lojista.
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