O comércio varejista do país fechou o mês de novembro com alta de 0,9% no volume físico de vendas (quantidade vendidas) e 1,4% em receita nominal (total de arrecadação), na série livre de influências sazonais (que ocorrem sempre na mesma época do ano), registrando a quarta taxa de expansão consecutiva na comparação com o mês imediatamente anterior.
Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) e foram divulgados nesta quarta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Indicam que o crescimento acumulado de janeiro a novembro nas vendas foi 2,4%, enquanto a receita nominal do setor chegou a subir 8,7%. Quando comparada a novembro do ano passado, a expansão correspondeu a 1%, com a receita nominal fechando em alta de 7,1%.
Mantiveram-se positivas também as variações da média móvel trimestral, com acréscimos de 0,9% para o volume vendas e de 1,3% para a receita nominal.
A expansão de outubro para novembro reflete resultados positivos em sete das dez atividades no volume de vendas, em relação ao mês anterior na série com ajuste sazonal, com destaque para o segmento de livros, jornais, revistas e papelarias, com variação de 9,6%, seguido por veículos e motos, partes e peças (5,5%); móveis e eletrodomésticos (5,4%); e equipamentos de escritório, informática e comunicação (4,9%).
Já os números do comércio varejista ampliado, que inclui o varejo mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, registrou variação positiva pelo terceiro mês seguido, com o volume de vendas crescendo 1,2% em relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal, mas fechou em queda no resultado comparativo ao mesmo mês do ano anterior (-2,7%) e nos acumulados do ano (-1,6%) e dos últimos 12 meses (-1,2%).
O desempenho negativo vem sendo determinado, essencialmente, pelas reduções interanuais do volume de vendas de veículos e motos, partes e peças, com retrações da ordem de -9,9% sobre novembro de 2013; de -9,5% no acumulado de janeiro a novembro; e de -8,6% no acumulado dos últimos 12 meses.
A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) indica, em outra linha de levantamento, que o crescimento do volume de vendas, na comparação com novembro de 2013, acusou resultado positivo em 23 unidades das 27 unidades da Federação. Os principais acréscimos ocorreram em Roraima (18,4%), Amapá (17,3%), Acre (9,4%), Rondônia (9,2%), e Tocantins (5,4%).
Os resultados negativos foram verificados em São Paulo (-0,3%), Espírito Santo (-1,3%), Mato Grosso (-1,9%) e Distrito Federal (-2,7%). Quanto à participação na composição da taxa do comércio varejista, os destaques foram, pela ordem, Minas Gerais (2,0%), Ceará (4,7%), Rio de Janeiro (1,2%), Bahia (2,6%) e Pernambuco (2,7%).
Em relação ao varejo ampliado, dezesseis estados registraram variações positivas em relação a novembro do ano passado, com as maiores taxas ocorrendo Roraima (15,8%), Tocantins (15,5%), Amapá (9,8%), Pará (5,5%) e Acre (4,7%). Já os destaques negativos foram São Paulo (-8,2%), Espírito Santo (-4,6%), Distrito Federal (-3,3%) e Paraná (-3,1%).
Fonte: Agência Brasil
Há mais trinta anos, um grupo de comerciantes Varejistas de Petrolina, percebendo, visionariamente, a amplitude na qual está terra se tornaria, reuniu-se na sede da antiga Companhia Telefônica do São Francisco, com intuito de criar uma entidade que representasse, organizasse e unisse a classe lojista.
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