Para o setor crescer e atrair mais consumidores, é preciso ficar atento às mudanças no comportamento de consumo e entender os novos formatos de compra. “Os hábitos de consumo mudaram. Agora, é preciso se reinventar e desbravar as possibilidades do varejo moderno, explorar novas tecnologias e entender a real necessidade dos consumidores”, aponta Juliano Mortari, CEO e fundador da VarejOnline, empresa especializada em tecnologia para gestão de lojas, franquias e pontos de venda (PDV).
Confira algumas dicas do especialista para o varejo físico atrair consumidores e alavancar as vendas desde o início do ano:
1 – Valorizar a experiência do cliente
Durante a pandemia, as vendas online se popularizaram, então, quando o cliente se dispõe ir até uma loja, ele espera vivenciar mais do que uma simples compra. “Tenha em mente que a experiência que o cliente tem, desde o momento que entra na sua loja, será levada em consideração na tomada de decisão da compra. Invista em encantá-lo com um bom atendimento, um PDV diferenciado e funcional, estoque que atenda à demanda, entre outros aspectos importantes. E não se esqueça do principal: colocar o cliente como ponto central do negócio”, orienta Mortari.
2 – Maior aproveitamento do omnichannel
A convergência entre o online e o físico promete ser o caminho mais promissor para os resultados do varejo. Com essa tecnologia, é possível explorar a experiência multicanal, dentro dos conceitos do varejo moderno, com opções diversas de entrega, estoque local para atender pedidos online, compra online com retirada em loja física, entre outros serviços.
Outro canal de destaque viabilizado pelo omnichannel são as vendas pelo whatsapp. “É um formato popularizado durante a pandemia e que caiu no gosto dos consumidores. Para os varejistas físicos, o legal é integrar as vendas e comercializar os produtos em mais de um meio, sempre agregando valor e trazendo novidades aos clientes”, recomenda o CEO.
3 – Pagamento via Pix
Em utilização no Brasil desde novembro de 2020, o PIX registrou uma forte e rápida adesão dos brasileiros e já é o meio de pagamento mais utilizado no dia a dia no país, ultrapassando até mesmo o cartão de débito e o dinheiro em papel. O dado faz parte da pesquisa realizada pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), em parceria com o Sebrae.
“Sua facilidade de uso torna as compras mais rápidas, logo o fluxo da loja fica mais fluído. As transações via PIX também oferecem taxas menores comparadas a outras formas de pagamento, sendo mais vantajoso para os lojistas”, explica Mortari.
4 – Integração com o e-commerce
Quando a compra é feita pela internet, há um mundo de possibilidades de lojas virtuais e produtos a um clique do consumidor. Os varejistas de lojas físicas precisam reconhecer essa facilidade. Nesse sentido, a integração entre digital e físico pode trazer mais possibilidades para os consumidores.
“Caso o varejista não tenha em loja um produto que o cliente deseja, mas o mesmo produto está disponível no seu e-commerce, por exemplo, ele pode fazer essa venda de forma integrada. Assim, o cliente mantém a experiência de comprar em uma loja física, sabendo que ele terá a mesma variedade de produtos disponíveis no ambiente digital”, explica o especialista.
5 – Tecnologia como aliada de vendas
Os varejistas precisam usar as tecnologias disponíveis no mercado a seu favor, buscando insights e informações úteis para o negócio. “O ideal é que cada loja crie seus próprios indicadores, monitorando dados referentes a clientes, jornada de compras, pagamentos, etc. Essas informações podem ser obtidas por meio de alguma ferramenta de ERP. É uma solução que concentra os dados de uma forma estratégica, voltada à gestão e automação do varejo, fazendo o negócio crescer de forma eficaz”, finaliza o executivo.
Por: Varejo S.A
Há mais trinta anos, um grupo de comerciantes Varejistas de Petrolina, percebendo, visionariamente, a amplitude na qual está terra se tornaria, reuniu-se na sede da antiga Companhia Telefônica do São Francisco, com intuito de criar uma entidade que representasse, organizasse e unisse a classe lojista.
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