A Black Friday 2022 promete movimentar os consumidores e o comércio nos próximos dias. A data já faz parte do calendário de compras dos brasileiros, que cada vez mais se programa para aproveitar as melhores ofertas. De acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com a Offerwise Pesquisas, 79% dos consumidores pretendem fazer compras na Black Friday, um aumento de 22 pontos percentuais em comparação ao ano passado.
De acordo com os consumidores, a principal razão para participar da Black Friday é a oportunidade de comprar algo que já estava precisando, porém a um preço mais baixo (72%). Em seguida está a vontade de antecipar as compras do Natal a preços mais acessíveis (36%).
A pesquisa aponta também um crescimento nos gastos dos consumidores que pretendem comprar este ano: 40% dos entrevistados almejam gastar mais nesta Black Friday, um aumento de 12 pontos percentuais a mais na comparação com 2021, especialmente os homens e das classes A/B. Enquanto isso, 22% pretendem ter o mesmo gasto e 31% querem reduzi-lo (sobretudo as mulheres e as classes C/D/E).
O levantamento aponta que a população está atenta às promoções: 91% dos entrevistados afirmam que pretendem fazer pesquisa de preço antes de comprar na Black Friday, especialmente para confirmar se os produtos estão realmente com um bom desconto (56%) e para escolher a loja com o melhor desconto (34%).
Os entrevistados ficam atentos às promoções uma vez que 37% começam a pesquisar os preços a menos de um mês do evento e 29% um mês antes.
A principal fonte de pesquisa são os canais online (91%), principalmente nos sites/aplicativos das lojas em que são clientes (54%) e em sites/aplicativos de comparação de preços/produtos (51%). 48% também fazem pesquisa offline, especialmente visitando lojas de rua (24%) e shopping (23%).
Em média, os consumidores esperam encontrar descontos de 39% nos produtos ofertados. Seis em cada dez se cadastraram ou pretendem se cadastrar em sites para receber as melhores ofertas com antecedência (58%).
Os produtos que os consumidores mais estão evitando comprar agora para poderem comprar na Black Friday são: artigos de vestuário (27%), eletrodomésticos (22%) e celulares/smartphones (18%).
“O consumidor está cada vez mais habituado à Black Friday. Ele se organiza com antecedência, fica atento aos preços, se cadastra em sites de monitoramento de preços e faz muita pesquisa. Por isso, o comércio deve se preparar para oferecer ofertas reais para atrair o consumidor. Este ano temos ainda a Copa do Mundo que deve contribuir para aumentar a venda de roupas, eletrônicos e televisores, por exemplo”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.
Roupas, calçados e eletrodomésticos serão os itens mais procurados. Internet será o principal local de compra
A pesquisa aponta que os consumidores têm a intenção de adquirir em média 3,4 produtos durante a Black Friday. Cada consumidor deve gastar, em média, R$ 1.161 com as compras durante a promoção. Os produtos mais desejados pelos consumidores são: roupas (41%), calçados (37%), eletrodomésticos (25%), eletrônicos (24%) e cosméticos/perfumes (23%). Artigos para casa e celular também possuem destaque, com 21% de respostas.
As principais formas de pagamento pretendidas são: cartão de crédito parcelado (47%), PIX (45%) e cartão de débito (32%). 78% das compras devem ser à vista e 54% parceladas, sendo a quantidade média de 6 prestações.
A pesquisa também investigou os locais que os consumidores devem fazer as compras. As lojas online (81%) mantêm a preferência dos consumidores, sobretudo nos sites/aplicativos de varejistas nacionais (55%) e internacionais (37%). Apesar do destaque no meio online, uma parcela considerável dos entrevistados afirma que pretende comprar em lojas físicas (50%), especialmente no shopping center (30%) e nas lojas de rua (21%).
A escolha do local de compra é feita levando em conta: o melhor preço após pesquisa (41%); dar preferência a lojas em que já são clientes (40%); e lojas com frete grátis (36%).
De acordo com o levantamento, a maioria pretende comprar no dia do evento (47%), enquanto 24% vão antecipar para a primeira quinzena de novembro e 15% na semana da Black Friday.
Os consumidores ficarão conectados e atentos às promoções no dia da Black Friday, uma vez que 17% vão madrugar na porta das lojas para garantir a compra dos produtos, 41% planejam passar a madrugada na internet para não perder as ofertas dos produtos desejados e 60% pretendem se manter conectados durante o trabalho para aproveitar as melhores ofertas.
24% costumam gastar mais do que podem no evento. 22% possuem contas atrasadas
O consumidor deve se manter atento para evitar endividamentos. De acordo com a pesquisa, 24% admitem que costumam gastar mais do que podem no evento e 10% ficaram com o nome sujo devido as compras realizadas na edição do ano passado.
Outro dado que merece destaque aponta que 22% dos consumidores que pretendem comprar na Black Friday possuem contas com pagamento atrasado e 7% pretendem deixar de pagar alguma conta para comprar.
“Apesar das boas ofertas, o consumidor deve priorizar o orçamento familiar para evitar dívidas futuras. Uma dica é fazer uma lista dos itens que deseja, estabelecer um teto de gastos e evitar compras por impulso que podem trazer problemas financeiros”, destaca Costa.
METODOLOGIA
Público-alvo: População internauta residente nas capitais brasileiras, homens e mulheres, com idade igual ou maior a 18 anos, e que pretendem comprar na Black Friday.
Método de coleta: pesquisa realizada via web, e pós-ponderada por sexo, idade, estado, renda e escolaridade.
Tamanho amostral da Pesquisa: 747 casos em um primeiro levantamento para identificar o percentual de pessoas com intenção de comprar presentes na Black Friday. Em seguida, continuaram a responder o questionário 605 casos, que tinham a intenção de comprar na Black Friday. Resultando em uma margem de erro no geral de 3,0 p. p. e 3,9 p. p., respectivamente, para um intervalo de confiança a 95%.
Período da coleta dos dados: 17 a 25 de outubro de 2022.
Por: CNDL Brasil
Há mais trinta anos, um grupo de comerciantes Varejistas de Petrolina, percebendo, visionariamente, a amplitude na qual está terra se tornaria, reuniu-se na sede da antiga Companhia Telefônica do São Francisco, com intuito de criar uma entidade que representasse, organizasse e unisse a classe lojista.
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