Antenadas às mudanças tecnológicas e aos novos modelos de negócio que as plataformas digitais proporcionam, muitas empresas enxergaram a oportunidade de se relacionarem diretamente com seus públicos-alvo e utilizarem estratégias digitais para alavancarem seus negócios. Um levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que 35% dos empresários utilizam algum tipo de tecnologia para aumentar as vendas.
“As novas tecnologias abriram uma gama de oportunidades na forma de oferecer e vender produtos, prospectar e fidelizar clientes. Em um cenário dinâmico e com um consumidor cada vez mais exigente, acompanhar as mudanças tecnológicas não é mais um diferencial sobre a concorrência; se tornou uma questão de sobrevivência de mercado, inclusive para o pequeno empreendedor”, afirma presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro. “Estas novas estratégias digitais devem estar presentes no planejamento das empresas, sejam micro ou grandes negócios”.
De acordo com os dados, as campanhas de comunicação em meios digitais foram mais bem-sucedidas em termos de venda, inclusive se comparadas aos meios tradicionais: as ações que trouxeram melhores resultados nos últimos seis meses foram nas redes sociais (66%) e internet (59%); ações tradicionais em jornais e o envio de e-mails tiveram participação de 18% e 21%, respectivamente.
O investimento mensal médio das empresas com internet e tecnologia para promoção de vendas é de R$ 679,72. “As campanhas costumam gerar incrementos no faturamento, sobretudo se bem trabalhadas e direcionadas para eventos especiais como datas comemorativas, períodos de alta temporada ou quando se tem um objetivo específico como, por exemplo, uma queima de estoque”, comenta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Entre os principais desafios que as empresas enfrentam para implementação de tecnologias no dia a dia estão os custos (45%), encontrar funcionários capacitados (31%), ter tempo para buscar as novidades (17%) e ter tempo para acompanhar o uso no dia a dia (17%).
“As plataformas online de maneira geral, incluindo os aplicativos de celular e principalmente as redes sociais, já contam com um grande contingente de usuários em todo o país e por isso são um prato cheio para ações comerciais e de relacionamento. Além do poder exponencial de alcance, uma das grandes vantagens do uso dos mecanismos virtuais é a versatilidade de conteúdo a ser trabalhado”, avalia o superintendente do SPC Brasil, Flávio Borges.
Facebook e Instagram são as principais redes sociais da micro e pequena empresa
Considerando as empresas que possuem perfil nas redes sociais, 92% possuem Facebook e 50% Instagram. Outras redes como Google Plus, Twitter, YouTube e LinkedIn têm pouca representatividade, todos com menos de 3% de presença nas micro e pequenas empresas. Em média as empresas postam até 2,5 vezes por semana em suas redes. E quatro em cada dez empresários percebem que os clientes interagem com sua empresa com muita frequência nas redes sociais.
Metodologia
Foram entrevistados 555 empresários brasileiros de micro e pequenas empresas, dos ramos de comércio varejista e serviços, de todas as regiões do Brasil, capitais e interior, responsáveis pelas definições de divulgações e propaganda da empresa (em rádio, internet, redes sociais, e-mail marketing, WhatsApp, TV etc) ou que não possuem comunicação estruturada.
Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas
Há mais trinta anos, um grupo de comerciantes Varejistas de Petrolina, percebendo, visionariamente, a amplitude na qual está terra se tornaria, reuniu-se na sede da antiga Companhia Telefônica do São Francisco, com intuito de criar uma entidade que representasse, organizasse e unisse a classe lojista.
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