Pelo décimo segundo mês consecutivo, o Comitê de Política Monetária decidiu nessa quarta-feira (20) manter a taxa básica de juros Selic em 14,25% ao ano, o mesmo patamar desde a reunião de julho de 2015 e maior nível desde outubro de 2006. A primeira reunião do Copom sob o comando do novo presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, terminou com um resultado esperado pelo mercado e por instituições financeiras, diz o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), já que o nível de inflação acumulada em 12 meses ainda está elevado e acima da meta, o que ainda não permite a flexibilização de política monetária.
Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro, o recuo da inflação no primeiro semestre, com o IPCA a 4,42%, torna mais crível a trajetória de convergência à meta de 4,5% em 2017. “Com a inflação recuando, o Copom pode iniciar um processo de queda da Selic no segundo semestre, provavelmente em outubro”, afirma Pellizzaro. “A manutenção da política monetária com juros elevados combinada com a queda na demanda por conta da atividade econômica mais fraca e o recuo do dólar estão contribuindo para a desaceleração do aumento dos preços.”
Porém, o presidente indica que o ciclo de redução da Selic só terá os efeitos benéficos para a economia em 2017. “A evolução positiva na confiança dos consumidores e empresários, que ainda é incipiente, deve ser potencializada pela queda nos juros, contribuindo ainda mais para a melhora do cenário macroeconômico”, analisa Pellizzaro.
Há mais trinta anos, um grupo de comerciantes Varejistas de Petrolina, percebendo, visionariamente, a amplitude na qual está terra se tornaria, reuniu-se na sede da antiga Companhia Telefônica do São Francisco, com intuito de criar uma entidade que representasse, organizasse e unisse a classe lojista.
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