A corrupção que assola a política nacional está na cabeça dos empresários, tanto que é considerado o problema mais importante a ser resolvido agora, segundo empresários ouvidos pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
Para empresários, a crise econômica é pontecializada pelos problemas políticos do País. Além do combate à corrupção, a crise política é outro problema a ser enfrentado o quanto antes, segundo 63,6% dos entrevistados.
Após esses problemas de instabilidade, há ainda as questões de saúde pública (25,2%), inflação (24,7%) e impostos elevados (23,6%).
“O fato de a crise política e econômica se posicionarem à frente de outros problemas considerados crônicos no Brasil evidencia o mal-estar generalizado do ambiente de negócios”, afirmou, em nota, a economista Marcela Kawauti.
Na visão dos proprietários de empresas consultados na pesquisa, as principais consequências do impasse político sobre a economia tem sido o aumento do desemprego (65,0%), o aumento dos impostos (63,6%) e a queda no consumo e nas vendas (59,2%).
No campo do sentimento em relação ao cenário do País, 83,3% dos empresários se dizem indignados. A vergonha apareceu em seguida, com 76,7% das menções.
Com esse cenário, quatro em cada dez entrevistados acreditam que a economia fechará este ano ainda pior do que 2015 e quase a metade (49,2%) pensa que nos próximos seis meses a situação econômica se aprofundará ainda mais. Os otimistas somam 28,4% e para 19,9% a situação deve continuar a mesma no período.
Entre aqueles que se dizem pessimistas com a economia brasileira, a principal justificativa é a falta de confiança de que a crise política seja resolvida (42,9%), seguido pela percepção da alta gravidade da crise econômica (30,3%).
Há ainda os que pensam que a inflação não será controlada e o país não retomará o crescimento (13,8%). O maior temor dos empresários para 2016 é que o país não saia da crise (41,1%), principalmente nas cidades do interior (44,1%), seguido de não conseguir pagar as dívidas (17,6%) e ser obrigado a fechar o próprio negócio (14,9%).
Mesmo em um ambiente turbulento, os empresários acreditam que há como driblar as consequências da crise. A maior parte dos empresários que respondeu a pesquisa mostra-se mais otimista quando a análise se detém apenas ao seu negócio. Quatro em cada dez (45,4%) entrevistados disseram ao SPC Brasil que as expectativas para a empresa são boas para os próximos seis meses, enquanto 27,7% esperam que o período será ruim para a sua empresa.
Há mais trinta anos, um grupo de comerciantes Varejistas de Petrolina, percebendo, visionariamente, a amplitude na qual está terra se tornaria, reuniu-se na sede da antiga Companhia Telefônica do São Francisco, com intuito de criar uma entidade que representasse, organizasse e unisse a classe lojista.
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