RODOLFO COSTA
Com vendas reduzidas e receitas minguadas e enfrentando altos custos tributários, os pequenos lojistas e prestadores de serviços vão colocar o pé no freio nas contratações. Desestimuladas com o cenário econômico, apenas 9% das micro e pequenas empresas pretendem ampliar o quadro de mão de obra nos próximos três meses, segundo pesquisa da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), feita em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Cerca de 15% admitem que poderão demitir no mesmo período.
Inflação alta, crédito caro e aumento do desemprego são os três principais motivos do desânimo dos empresários. Para 32%, o cenário político-econômico é a principal dificuldade para avançar nos negócios. Outros 14% acreditam que a alta carga tributária é a grande vilã. “Quando o arrocho se agrava do ponto de vista de vendas, o peso dos impostos fica mais incômodo. Aliado a um cenário de incertezas sobre o ajuste fiscal, tudo isso desestimula o empresário”, explicou o gerente financeiro do SPC Brasil, Flávio Borges.
Entre as empresas entrevistadas, 52,5% pertencem ao comércio, sendo a maioria dos segmentos alimentício (10,7%) e de confecções/vestuário (9,1%). Os outros 47,5% atuam no setor de serviços e grande parte está nas áreas alimentícia (14,2%) e de serviços financeiros (9,2%). Para Borges, somente a retomada da economia permitirá que os empresários recuperem a confiança e ampliem os investimentos.
Fonte:Correio Braziliense | Economia
Há mais trinta anos, um grupo de comerciantes Varejistas de Petrolina, percebendo, visionariamente, a amplitude na qual está terra se tornaria, reuniu-se na sede da antiga Companhia Telefônica do São Francisco, com intuito de criar uma entidade que representasse, organizasse e unisse a classe lojista.
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