Um grande portal de negócios que vai envolver mais de oito milhões de micro e pequenos empresários de todo o país está sendo criado. O sistema informatizado estará disponível na internet a partir do segundo semestre, quando a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, do governo federal, concluir o ambiente virtual.
A ideia, de acordo com o ministro Guilherme Afif Domingos, responsável pelas políticas públicas para o segmento e implantação do sistema, é que o portal, além das informações legais das empresas, seja uma ferramenta operacional para os micros e pequenas empreendedores. “Será um grande ‘google’ dos serviços no país. Ali, os empresários apresentarão seus produtos e serviços, prospectando mercado tanto interno quanto externo”, acrescenta o ministro.
Por ser online, a ferramenta quer ampliar o acesso dos pequenos às grandes empresas, por meio de uma praça eletrônica de negócios, atendendo, até mesmo, às institutições públicas. “Por meio do portal, o empreendedor passa a existir e a ser visualizado por todos aqueles que querem fazer negócios e precisam de novos fornecedores”, explica Afif Domingos.
Um milhão de empregos
Só em 2013, o segmento de micro e pequenas empresas — aqueles que faturam até R$3,6 milhões bruto por ano — criou mais de um milhão de empregos, correspondendo a 88,3% do total de vagas formais geradas no país. Diretor-superintendente do Sebrae-RJ, Cezar Vasquez lembra que, em todo o país, são mais de oito milhões de micro e pequenas empresas, sendo 3,6 milhões enquadradas como microempreendedores individuais. Vasquez cita o portal www.sebrae2014.com.br, onde o pequeno empresário pode conhecer as oportunidades para a Copa do Mundo, por exemplo. Além de mapear dez segmentos que devem se beneficiar com a competição, o site apresenta cerca de cem dicas e ideias, que vão fortalecer os negócios existentes ou que ainda podem ser criados.
Para a subsecretária de Comércio e Serviços, da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Dulce Ângela Procópio, a ferramenta trará facilidades ao pequeno empresário, como ter acesso a mais informações e se comunicar com possíveis compradores.“Haverá uma concorrência online saudável, pois a conexão em rede amplia o trabalho do empresário. Ele conhecerá os preços dos produtos e serviços, tanto em seu estado, quanto nos demais estados da federação, e assim oferecer sua mercadoria no preço justo. Dessa forma, aumentará sua capacidade gerencial”, prevê Dulce.
Microempresários apoiam iniciativa
Ao lado da mulher Ângela Macedo, o artesão Alfredo Varas ficou entusiasmado com a possibilidade divulgar o seu trabalho num portal nacional. Proprietários da marca É Pano!, Varas conta que usa o Facebook para mostrar a produção de bolsas artesanais e ecológicas.“Será ótimo, pois assim poderemos ter acesso a mais clientes. No Facebook já temos um retorno legal, mas com um site a publicidade certamente será maior”, diz o artesão.A boleira Rosane da Costa Coelho também considera o uso da internet e das mídias sociais fundamental para a expansão do seu trabalho. Além do boca a boca, ela divulga os seus produtos numa página no Facebook, que tem cerca de mil curtidas.“Faço os meus negócios pela página. Ali troco informações com os clientes, mostro os meus bolos e conquisto novos serviços”, explica Rosane, que diz estar em vias de lançar um site próprio, o rosanecoelho.com.br , para ampliar a divulgação do seu trabalho.Para a microempresária o uso da tecnologia é importante, pois hoje em dia todo mundo tem acesso à internet, seja por um computador ou, até mesmo, um celular. “As boleiras mais antigas têm dificuldades de usar as novas ferramentas. Mas as que estão chegando agora no mercado não dispensam as redes sociais”, diz Rosane.
Fonte: O Dia
Há mais trinta anos, um grupo de comerciantes Varejistas de Petrolina, percebendo, visionariamente, a amplitude na qual está terra se tornaria, reuniu-se na sede da antiga Companhia Telefônica do São Francisco, com intuito de criar uma entidade que representasse, organizasse e unisse a classe lojista.
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