Pesquisa do portal Meu Bolso Feliz e do SPC Brasil também mostra que 60,1% dos brasileiros fazem compras por impulso, mas somente quando estão podendo
Um detalhamento de uma pesquisa encomendada pelo portal Meu Bolso Feliz e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) para analisar a relação que o brasileiro tem com as finanças pessoais mostra que seis em cada dez consumidores (64,2%) já se arrependeram por ter comprado coisas que não precisavam. Para realizar o estudo os pesquisadores ouviram 656 consumidores de todas as capitais brasileiras. Na avaliação dos especialistas do SPC Brasil, o fato de as pessoas comprarem itens e se arrependerem depois revela que aquela compra provavelmente foi motivada por impulsos psicológicos de comprar imediatamente, ou seja, involuntária, feita sem pensar e que não foram planejadas e calculadas dentro do orçamento pessoal. “O ato de comprar pode provocar uma sensação de bem estar, euforia e relaxamento, o que induz os consumidores a agir por impulso em busca desse tipo de recompensa e prazer imediato. Além disso, o bombardeio publicitário e as facilidades do parcelamento dão a impressão de que essas compras não vão abalar o próprio orçamento”, explica o educador financeiro do portal Portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli. A pesquisa mostra ainda que o brasileiro declara ser um comprador impulsivo, mas apenas quando está podendo, ou seja, quando está com dinheiro no bolso. 55,7% do total de entrevistados negam que fazem compras por impulso quando querem comprar muito alguma coisa, mas se estão podendo a situação é diferente: seis em cada dez consumidores (60,1%) afirmam que só fazem compras impulsivas, “quando o orçamento permite”. De modo geral, o estudo mostra que 14,7% dos consumidores gastam mais do que o planejado para exibir estilo ou para mostrar a própria personalidade. Além disso, 22,9% parcelam as compras — mesmo quando o valor é muito alto — para poder comprar ainda mais. Na avaliação de José Vignoli, as compras impulsivas podem funcionar como uma válvula de escape para sentimentos como ansiedade e insegurança com a própria identidade. “É tanto que duas em cada dez pessoas [22,8%] entrevistadas concordam que vale a pena fazer uma dívida para comprar uma roupa que as façam sentir especiais e 21% dos ouvidos fazem gastos não planejados somente para se sentirem valorizados”, explica. Mas por outro lado, comprar por impulso — mesmo quando se está com dinheiro — revela, segundo o especialista, gastos desnecessários, falta de planejamento e desperdício de dinheiro do consumidor, que poderia ser utilizado em itens realmente necessários. “Aquele dinheiro que está sobrando e que foi usado para comprar algo que talvez o consumidor nunca use pode ser poupado e aplicado para ser usado em uma situação de emergência financeira ou para realizar um sonho a longo prazo”, explica. O orientador convida os impulsivos a fazerem um exercício mental:”pensem ‘eu não vou me proibir de comprar, afinal, eu posso, mas não vai ser agora’. Na maioria das vezes, a vontade passa e depois dá até preguiça de voltar para comprar”, aconselha. Fonte: Assessoria de Imprensa da CNDL / SPC Brasil |
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